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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “O Cérebro Desconhecido“, capítulo 1 (Apresentação):
Apresentação
“O intestino repousou durante muitos anos no esquecimento. Esquecido pelas pessoas, que dele só se lembravam quando comiam algo que não lhes fazia bem, e pela ciência, que sempre considerou os trâmites intestinais como um departamento secundário dentro da medicina. Até bem pouco tempo, era suficiente para os cientistas conhecer sobre este órgão apenas sua função básica de absorção, em que os nutrientes dos alimentos são enviados para o organismo, depois de devidamente digeridos. (…)
(…) Depois de reconhecido como órgão inteligente por sua capacidade de selecionar entre o que comemos o que nós é ou não útil, o intestino foi recentemente proclamado o segundo cérebro por ser o único órgão do corpo humano capaz de executar funções independentemente do sistema nervoso central. Agora, está cada vez mais evidente que o sistema gastrintestinal está no âmago dos processos que garantem a vida saudável. (…)
(…) Fenômenos como o aumento assustador dos casos de alergias, diabetes e dos males que mais matam no mundo – o câncer e as doenças coronarianas – também podem ser explicados como perturbações na dinâmicas das enzimas, hormônios e neurotransmissores que atuam no sistema gastrintestinal. (…)
(…) Acredito que toda a comunidade médica precisa conhecer o que vem sendo descoberto a respeito do sistema gastrintestinal, pois em qualquer área de atuação dentro da medicina esse conhecimento será de grande valor. E para aqueles que não são médicos, mas se interessam pelas questões de saúde, a leitura deste livro também será muito válida e por essa razão ele foi escrito numa linguagem compreensível a todos.
Como em meu primeiro livro para leigos, A Chave da Longevidade, quero aqui proporcionar às pessoas mais ferramentas para lidar com a própria saúde, conhecendo um pouco os fantásticos mecanismos que garantem a nossa vida.”
Retirado do livro: “O Cérebro Desconhecido”, 2002 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
9JUN
Resumo cap 19 – A Idade de Colher Frutos, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: açúcar, AGE, Alumínio, ômega 3, Candida albicans, Carboidratos,Cádmio, Chumbo, Dr.Helion Póvoa, inteligência emocional, mal de Alzheimer, Mercúrio, Metais pesados, Nutrição Cerebral, Oxidação, radicais livres, Vitaminas e Minerais, Zinco. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 19 (A Idade de Colher os Frutos):
“Como os demais países em desenvolvimento, o Brasil deverá nas próximas décadas, igualar-se aos do Primeiro Mundo no que diz respeito à doença de Alzheimer, a condição mais crítica que se conhece de degeneração cerebral. (…)
A doença de Alzheimer foi identificada no início do século passado pelo cientista Alois Alzheimer, daí seu nome. Como o hipocampo é a primeira área cerebral a ser afetada no Alzheimer, os lapsos de memória são seu primeiro sinal. (…)
O grande drama do Alzheimer, e o que nos faz pessimistas em relação ao futuro, é que a psiquiatria e neurologia não estão se preparando para tratar da doença preventivamente, considerando a interação entre os seus aspectos nutricionais, toxicológicos e genéticos. Hoje atribui-se toda a responsabilidade do Alzheimer aos genes, o que acaba por simplificar demais a questão: se uma doença tem causa genética, não há o que fazer a não ser tomar medicamentos para impedir seu avanço.
Ainda não se cuida das questões nutricionais e toxicológicas do Alzheimer porque isso exigiria grande reformulação na questão alimentar dos países. Prevenir o Alzheimer a partir de um enfoque ortossistêmico levaria à necessidade de adoção de políticas de saúde que investissem em pesquisas sobre alimento e poluição. E nenhum governo consegue fazer, infelizmente, porque contraria os interesses das indústrias mais poderosas do mundo. (…)
Os fatores ambientais são muito considerados na etiologia do Alzheimer, com destaque para o alumínio, cuja relação com a doença já está comprovada. Nos locais onde há uma incidência alta do metal na água, verificam-se mais casos de pessoas com Alzheimer. (…)
Também são muito comuns entre as alterações encontradas nos cérebros de pessoas com Alzheimer os produtos avançados de glicação, conhecidos pela sigla AGE (advanced glycation end products), que são o resultado de uma reação perigosa que acontece no organismo a partir, mais uma vez, dos radicais livres.
Para compreendermos essa reação, é preciso fazer uma diferenciação muito importante entre os dois processos de incorporação da glicose à proteína no organismo: a glicosilação, que é uma reação benéfica, modulada por enzimas, e que forma substâncias úteis para o funcionamento das membranas celulares, e a glicação, um processo em que a glicose se incorpora à molécula da proteína através da oxidação, sem a participação de enzimas. (…)
A questão da contaminação por metais também tem-se mostrado muito importante nos distúrbios mentais comuns da última fase da vida. Além do alumínio, o chumbo, o mercúrio e outros metais têm mostrado efeitos dramáticos. Quem fumou durante toda a vida, por exemplo, frequentemente está intoxicado com cádmio e níquel. O primeiro é conhecido por suas consequências renais, mas também é séria ameaça à integridade cerebral. (…)
Ainda sobre esses minerais prejudiciais à saúde, é importante lembrar que o teor deles nos alimentos refinados é muito grande. A farinha branca, por exemplo, tem mais cádmio do que zinco, mineral que é antagonista do cádmio. Já na farinha integral essa relação não existe, há muito mais zinco. (…)
Uma Nova Maturidade
Por diversas estratégias, o bombardeio de substâncias estressoras no cérebro vai lentamente causando a degeneração de seus circuitos cognitivos, afetivos e psicomotores, bloqueando a inteligência emocional. Até que no último estágio da vida, quando as pessoas deveriam estar colhendo os frutos de tudo o que fizeram, os distúrbios da mente explodem, tornando a velhice a fase mais triste e sofrida da vida. (…)”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
8JUN
Resumo cap 18 – Mais Prazer na Vida Adulta, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: aspartame, ômega 3, Café, Candida albicans, Carboidratos,cérebro, Depressão, disbiose, Dr.Helion Póvoa, Enxaqueca, estresse oxidativo, glutamato monossódico, Hormônios,Iodo, leite de vaca, mal de Alzheimer, Memória, Neurotransmissores, Nutrição Cerebral, radicais livres, Reposição Hormonal, serotonina, Tireóide, vitamina B6, Vitaminas e Minerais. 3 comentários
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 18 (Mais Prazer na Vida Adulta):
“Hoje em dia, todas as pessoas conhecem alguém, quando não elas próprias, que está com alguma forma de depressão. Podemos comprovar bem perto de nós, em nosso próprio círculo de relacionamentos, o que a Organização Mundial da Saúde afirma sobre a doença: em termos mundiais, a depressão vem crescendo na proporção de 1% ao ano. (…)
Homens e mulheres reagem à depressão de formas diferentes, em função dos hormônios. Nos homens, a depressão pode chegar a transformá-los em homicidas em potencial. A depressão mascarada masculina não se revela com frequência na fome de carboidratos, como acontece com as mulheres, especialmente aquelas em crise de tensão pré-menstrual, mas sim nos comportamentos violentos, nas reações desproporcionais aos fatos. (…)
Podemos afirmar que a depressão, surge como resultado de um esgotamento do cérebro, de um acúmulo de lesões por falta ou alteração no funcionamento dos neurotransmissores. (…)
As Formas de Tratar a Depressão
Se estamos sob forte estresse emocional, e se não temos boa quantidade de ômega 3 no cérebro, acontece a produção de uma enzima chamada PLA2 (fosfolipase A2), que se fixa na membrana das células nervosas. Quanto mais tensos, mais fabricamos PLA2, que desregula os receptores 1 e 2 de serotonina e da dopamina e produz depressão. (…)
O lítio é o mineral que inibe no cérebro a produção de PLA2 e, com isso, promove a regulação dos receptores, fazendo com que os do tipo 1 da serotonina aumente e os tipos 2 de serotonina e da dopamina diminuam, além de aumentar a produção desse receptor. (…)
Atualmente utiliza-se muito o carbonato de lítio no combate à depressão, mas essa prática vem sendo questionada pela psiquiatria ortossistêmica em função do baixo poder de penetração desse composto nas células. (…)
A outra forma mais comum de tratar a depressão atualmente é igualmente polêmica. Trata-se da administração de medicamentos que conseguem manter artificialmente maior quantidade de serotonina no cérebro, interferindo nos seus processos naturais. (…) Mas o cérebro fica sem estoques de regulação de serotonina, importantes para ativar a imaginação quando é preciso superar uma crise eventual. Por isso a medicação, cedo ou tarde, não fará efeito.
O marketing da indústria farmacêutica tem difundido a crença não comprovada da existência de uma excessiva aceleração no transporte (recaptação) de serotonina em pessoas deprimidas, para justificar a venda de inibidores de recaptação como antidepressivos “sem efeitos prejudiciais a médio e longo prazos”. Essa afirmação, entretanto, não leva em conta a necessidade de reposição de nutrientes que funcionam como precursores de serotonina, tais como o triptofano (…), e nem os co-fatores que funcionam como auxiliares da síntese de serotonina: as vitaminas C, B6, ácido fólico, B12, e os minerais zinco, lítio e outros. (…)
É claro que em algumas pessoas, em crises mais acentuadas, a utilização de antidepressivos é inevitável, mas ainda assim julgamos que ela não é feita de forma adequada na grande maioria dos casos. Os inibidores de recaptação de serotonina, por exemplo, pode afetar seriamente o cerébro e por isso quem os utiliza deve tomar, também, muitos antioxidantes. (…)
Na verdade, todas as formas clássicas de tratar a depressão merecem atenção severa porque não consideram aquele tridente de estressores sociais, psicológicos e biológicos que convergem para o cérebro e produzem o estresse oxidativo. (…)
A Insensata Busca Moderna pelo Alimento
Cena comum no supermercado: o consumidor tira um produto da prateleira e imediatamente gira a embalagem à procura do rótulo. E ali fica, contemplando as pequenas tabelas e fazendo seus cálculos mentais. Quer saber se as calorias contidas naquela caixinha excedem ou não a cota estabelecida, normalmente por ele próprio, para evitar o ganho de peso. E confiante de que está fazendo sua parte para manter-se magro e saudável, coloca o produto no carrinho de compras e sai em busca de novos alimentos probres em calorias. (…)
Em primeiro lugar, já caiu por terra a idéia de que alimentação pode ser traduzida em números e a velha tabela de calorias vem se mostrando algo muito simplista diante de toda a riqueza contida nos alimentos. Na concepção metabólica e bioquímica do organismo, não é o número de calorias que se ingere que faz a diferença para uma vida mais feliz, uma mente mais criativa ou mesmo uma silhueta mais bonita.
Além de nutrir, os alimentos funcionam como grandes estimuladores dos processos de eliminação do organismo, porque seus nutrientes nada mais são do que coadjuvantes nos processos metabólicos. Por isso é muito importante conhecer os processos de formação de energia. O fundamental não são as calorias, os números, mas sim a quantidade nutricional do que comemos, suas vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis.
Existe uma cascata real de distúrbios causados pela má alimentação e má absorção que determina reflexos reais no corpo e na mente. A falta de vitaminas e minerais nos alimentos começa a baixar o poder digestivo e a produção das enzimas pancreáticas, causando a má digestão das proteínas, como é comum acontecer com as do leite e do pão.
A falta de minerais e vitaminas e a má digestão dos amigos vai estimular os germes oportunistas. Com isso acontece a disbiose, que produz corticóides e radicais livres, levando a inflamações não apenas nas paredes do intestino, mas também na barreira hemotoliquórica. É por esse processo que as substâncias nocivas ao cérebro acabamm por intoxicar os neurônios e a glia.
Outra questão muito importante é o excesso de alimentos industrializados na dieta. Vejamos o caso de duas substâncias muito comum neles: o aspartame e o glutamato monossódico. Descoberto em 1969 por cientistas que procuravam inventar um remédio para gastrite, o aspartame logo se tornou um dos mais usados adoçantes do mundo. Já o glutamato monossódico, um sal sintético descoberto no Japão no início do século passado, é utilizado em larga escala para realçar o sabor dos alimentos.
O grande problema da utilização abusiva dessas duas substâncias tão presentes na alimentação moderna é o fato de ambas já estarem presentes no organismo. Com a função de excitar os neurônios, o glutamato e aspartame são os dois aminoácidos mais abundantes no cérebro e por isso devemos absorver esse aminoácidos normalmente pela alimentação. (…) Essas substâncias acabam por abrir os canais de cálcio dos neurônios, o que provoca uma superexcitação nervosa. A consequência mais comum disso é a enxaqueca, mas acontece também a produção de radicais livres que matam neurônios cognitivos, causando problemas de memória e Alzheimer. (…)
A Candida albicans está envolvida, mais uma vez. Porque quando tomam aspartame para emagrecer, as pessoas estão oferecendo ao germe seu melhor alimento, uma arma para que ele fure as barreiras do intestino e do cérebro. O aspartame é a matéria-prima que a Candida albicans necessita para fabricar a aspartatoprotease, uma enzima com a qual produz não apenas as enxaquecas, mas também a depressão, a fadiga crônica. Além disso, a Candida albicans libera mais de 80 toxinas que provocam a depressão do sistema imunológico e a da tireóide e sobrecarregam o fígado, o que é mais uma razão para as enxaquecas. (…)
Mais uma questão interessante diz respeito ao café. Pouca gente imagina que uma bebida estimulante possa ter participação na depressão, mas isso é fato. A cafeína bloqueia no organismo o inositol, um tipo de açúcar fundamental para a memória e que produzimos após uma noite bem dormida. Um estudo realizado pela Universidade de Israel mostrou que o inositol, em altas doses, cura casos de depressão, ansiedade, pânico e pensamento obsessivo. (…)
Desvantagens Femininas
Já está bem estabelecido o fato de que as mulheres sobre mais de depressão e ansiedade do que os homens. Uma das razões disso é a “fome de carboidratos”, sintoma comum na fase que antecede a menstrução, e que as tornam mais vulneráveis à ação da Candida albicans.
Além de liberar toxinas que prejudicam o cérebro, esse germe perigoso bloqueia a ação da vitamina B6, importantíssima para o órgão. As mulheres em geral têm quase o dobro da carência de B6 do que os homens e por isso apresentam mais depressão, ansiedade e fadiga crônica. Adicionalmente, o germe bloqueia o ácido lipóico, uma vitamina antioxidante importantíssima para o combate ao estresse oxidativo. (…)
Sabemos que os radicais livres afetam sobremaneira a memória, mas nas mulheres esse fato pode coincidir com a fase em que a produção dos hormônios femininos está decaindo, o que agrava o problema. (…)
Mulheres que tomam pílula anticoncepcional ou que fazem reposição hormonal clássica são as maiores vítimas dos distúrbios de memória porque os estrógenos sintéticos modificam as moléculas dos hormônios naturais femininos. (…)
Inevitavelmente, essas constatações nos levam, mais uma vez, à comparação com as sociedades que vivem mais próximas à natureza. Não há praticamente problemas de tireóide em povos que se alimentam de peixes, que são ricos em iodo. Por isso a nutrição ortomolecular utiliza muito as algas, as principais fontes alimentares dos peixes, que possuem grande variedade de minerais. O iodo é um grande recurso natural para “adubar” a glândula tireóide, estimulando sua produção hormonal. Utilizado em sincronia com a vitamina B6, o mineral diminui em muito as chances de problemas tireoidianos.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
2JUN
Resumo cap 17, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: adolescência, disbiose, Dr.Helion Póvoa, Esquizofrenia, estresse oxidativo, glutamato monossódico, gorduras, inteligência, leite de vaca, Nutrição Cerebral, papilas gustativas, radicais livres, Vitaminas e Minerais. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 17 (A Grande Oportunidade da Adolescência):
“Nas sociedades urbanas modernas, criou-se o estigma da adolescência como uma fase conturbada, difícil tanto para os jovens como para seus pais. Mas em sua essência, a adolescência é uma fase maravilhosa e reveladora, quando a vida nos oferece a primeira grande oportunidade de direcionar nosso desenvolvimento para o rumo da felicidade. (…)
É de fato uma pena que toda a beleza da adolescência esteja sendo ameaçada, em boa parte por causa da mudança dos padrões alimentares. Os adolescentes de nossa era comem cada vez menos gorduras saudáveis, frutas, legumes e verduras. (…)
Sabe-se atualmente que os distúrbios psíquicos que mais acometem os adolescentes estão muito relacionados à questão da dieta. (…)
Em alguns casos, a esquizofrenia pode surgir a partir da agitação cerebral intensa, causada pelas proteínas mal digeridas do trigo e do leite. (…)
Indefinido em suas questões profissionais e amorosas, e dormindo mal, por causa da ansiedade provocada por essas mesmas questões ou pelo péssimo hábito de trocar o dia pela noite, o jovem não se recupera do estresse diário. Não apenas os jovens, mas todos nós precisamos dormir muito bem, para que a melatonina promova no cérebro aquela “faxina” de radicais livres durante a noite, protegendo-nos do estresse oxidativo. (…)
Durante muito tempo acreditou-se que a esquizofrenia era uma doença genética, mas esse conceito está superado. A esquizofrenia é uma daquelas doenças cujas causas começam a receber novas considerações da psiquiatria clássica, em função dos casos que respondem muito bem a terapias que utilizam smart nutrients. (…)
É claro que não são as frustações sociais fatores determinantes para a felicidade dos jovens. (…) O problema é que os jovens têm sido vítimas quase prioritárias dos ditames dos estilo alimentar prático e rápido, que em nada favorece o desenvolvimento da inteligência, especialmente a emocional. (…)
Alimentar bem adolescentes tornou-se uma tarefa muito árdua, mas é preciso tentar sempre e até mesmo conscientizá-los para os riscos a que estão se expondo quando comem mal. Alimentos pobres em nutrientes não podem ser, de forma alguma, a base da alimentação dos jovens, que estão na fase final de amadurecimento cerebral. E é preciso ter muito cuidado para que a má qualidade da comida não perpetue o problema da falta de nutrientes. (…)
A disbiose, comum em pessoas que têm dietas pobres e pouco variadas, pode tornar o paladar cada vez mais retrito porque as toxinas de alguns fungos tampam as papilas gustativas. O glutamato monossódico, realçador de sabor, é outro alterador de paladar. Se sabor exótico vicia as papilas gustativas e prejudica sua sensibilidade aos sabores clássicos: salgado, doce, amargo, ácido e picante.
Um estudo realizado recentemente em cinco escolas dos Estados Unidos selecionou um grupo homogêneo de estudantes e deu a eles, durante um ano, suplementos de vitaminas e minerais em dose dupla da recomendada pelo Codex Alimentarius da OMS. O resultado foi o aumento do QI em seis pontos no grupo, sendo que em 10% o aumento foi de 30 pontos. Se a média normal do QI é 100%, o aumento desse índice representa uma mudança substancial no destino desses adolescentes.
É evidente que não podemos mais ter acesso ao leite de uma vaca naturalmente criada no pasto, nem substituir todo o trigo que comemos pelo trigo sarraceno, muito mais saudável. E é claro também que um jovem não pode se abster completamente de um rodízio de pizza com os amigos. Mas podemos e devemos fazer valer as necessidades nutricionais do cérebro, que é a estrutura que sustenta nosso sucesso na vida. Assim como acontece durante a infância, uma alimentação saudável é essencial para o desenvolvimento da inteligência dos jovens. Alimentá-los mal equivale a condená-los a uma vida de sofrimento e burrice.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
1JUN
Resumo cap 16, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: açúcar, Alimentação Infantil, ômega 3, Candida albicans,Carboidratos, Chumbo, Clostridium difficile, Distúrbio do déficit de atenção (DDA), Dr.Helion Póvoa, Esquizofrenia,Hiperatividade, inteligência emocional, mal de Alzheimer, Mercúrio, Metais pesados, Nutrição Cerebral, Permeabilidade intestinal, Vitamina B12, Vitaminas e Minerais, Zinco. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 16 (Para Crianças Mais Felizes e Bondosas):
“Chegar ao mundo passando por um gestação tranquila, em que houve boa disponibilidade de nutrientes, é algo que aumenta as chances de felicidade de qualquer ser humano. Entretanto, como a evolução é o grande propósito da natureza, a infância, primeira etapa da vida, oferece uma oportunidade única de reparar eventuais danos da gravidez, para dar origem a uma existência feliz e criativa. (…)
A recuperação de danos é realizada, principalmente durante o sono do bebê e por isso os recém-nascidos precisam dormir tanto. (…)
Hoje se sabe que o metabolismo de uma criança é seis vezes mais rápido que o de um adulto. Essa descoberta, inclusive, foi a que deu o Prêmio Nobel ao cientista Pierre Le Compte du Nouy (…). Esse dado deixa clara a vulnerabilidade da saúde infantil e alerta para diversos perigos, inclusive o uso de medicamentos. Infelizmente, vem-se tornando comum a utilização abusiva de antibióticos e antiinflamatórios em crianças.
Quase não se usa na pediatria básica dar lactobacilos para corrigir a flora intestinal das crianças e pouco se considera a importância do zinco para a formação do sistema imunológico e para a absorção e fixação das vitaminas, especialmente a vitamina A, que promove a resistência da pele e das mucosas. Por isso é tão comum que crianças apresentem infecções constantes, como as de ouvido. (…)
Quando se utilizam alimentos no tratamento do autismo – e infelizmente poucos centros psiquiátricos o fazem atualemente –, o que se considera principalmente é a depressão imunológica provocada pela carência de zinco, que é agravada pelo excesso de carboidratos refinados. Como se sabe, esses dois fatores fazem proliferar tanto a Candida albicans como aClostridium difficile, cujas toxinas estão envolvidas também em outros distúrbios infantis, como o distúrbio do déficit de atenção (DDA). (…)
Como o autismo, o DDA vem aumentando significativamente em crianças nas últimas décadas. E as causas desse distúrbio infantil certamente podem estar nas questões alimentares, mais especificamente no aumento da permeabilidade intestinal e nas proteínas não digeridas do glúten e da caseína. Quando são absorvidas pelo intestino e passam para a corrente sanguinea, as proteínas mal digeridas do leite e do trigo podem produzir no liquor do cérebro derivados de substâncias estimulantes. É o que provoca a agitação típica do distúrbio do déficit de atenção (DDA) e a hiperatividade. (…)
É muito importante o fato de que os distúrbios mentais mais comuns da infância começam a ser relacionados com erros alimentares, e já existem diversas pesquisas provando que a utilização de smart nutrients pode produzir excelentes resultados na reversão de muitos desses distúrbios. No que diz respeito ao DDA, comprovou-se que o uso de ômega 3 associado à restrição de carboidratos refinados, corantes, chocolate, cafeína e gorduras trans e hidrogenadas, que fornecem excesso de ômega 6, pode dar ótimos resultados. (…)
Existe uma relação na incidência da deficiência de ômega 3 como o DDA na infância, a esquizofrenia na adolescência, a depressão na vida adulta e a doença de Alzheimer na velhice. (…)
A verdade é que à medida que aumenta na dieta infantil a quantidade de substâncias que podem gerar uma alteração neurológica, também crescem as chances de disfunções sérias no presente e no futuro. Quanto mais perde energia no lobo frontal, por falta de nutrientes, mais dificuldade a criança terá para adquirir conhecimentos e assimilar as lições que a vida oferece. (…)
Um outro cuidado fundamental que se deve ter com a saúde infantil diz respeito aos metais tóxicos. (…)
O mercúrio, por exemplo, que ainda aparece na fórmula de muitos agrotóxicos utilizados no Brasil, bloqueia as bombas injetoras que promovem a entrada da vitamina B12 no cérebro, o que pode causar distúrbios psiquiátricos graves também em crianças. Esse é um dado pouco difundido porque muitas pessoas psicóticas costumam apresentar níveis de B12 normais no sangue. Entretanto, quando a dosagem é realizada no liquor, os níveis da vitamina estão frequentemente baixos. O mesmo ocorre com o ácido fólico.
Já o chumbo, comprovadamente, causa hiperatividade e DDA. Tal fato é levado tão a sério que em alguns países crianças em idade escolar devem fazer testes para verificar se estão ou não contaminadas por chumbo. Infelizmente essa prática não existe entre nós e muitas marcas de tintas ainda contêm chumbo em sua composição. Também verificou-se a presença do metal na tinta de brinquedos provenientes da China.
Em alguns países, como os Estados Unidos, o cuidado com a contaminação por chumbo é tão grande que existe uma fiscalização rigorosa de solos para plantio, já que no passado a gasolina continha chumbo e muitas terras próximas a estrada estão hoje impregnadas com o metal. Também não se admite a construção de parques infantis em áreas contaminadas com chumbo. (…)
A relação entre as doenças modernas com os fatores nutricionais é bastante evidente e as poucas civilizações que ainda se alimentam de forma natural a reforçam. (…)
Um componente da alimentação infantil que merece maiores considerações é certamente o açúcar refinado, pois é grave a permissividade com que ele é utilizado. (…) Como vimos, oa açúcar refinado faz perder cromo e ainda zinco pela urina, tornando as crianças mais predispostas à depressão e a problemas imunológicos, entre outros. (…)
A criança ainda não conhece o sabor dos alimentos e por isso a introdução de açúcar é totalmente desnecessária, assim como o sal nas comidas salgadas. É preciso dar às crianças a oportunidade de experimentar o sabor natural dos alimentos. (…)
Quanto melhor a criança se alimenta, maior a disponibilidade de nutrientes benéficos para seu cérebro. Mais ela tem inteligência emocional, mais ela é criativa, bondosa e mais cedo assimila as vantagens da colaboração e da amorosidade sobre a competividade ou a alienação.“
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
31MAI
Resumo cap 15, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: anemia, antioxidantes, aspartame, ácido fólico, ômega 3, colesterol LDL, Dr.David Heber, Dr.Helion Póvoa, eclâmpsia, fecundação, ferritina, ferro, gestação, hipertensão, magnésio,Nutrição Cerebral, plasmalógenos, radicais livres, suplementação, Vitaminas e Minerais. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 15(Preparando o Terreno da Felicidade):
“Uma pesquisa realizada há poucos anos na cidade de Los Angeles, EUA, constatou que nove entre dez bebês vinham sendo abortados ainda na fase ovular, nos primeiros dias da gravidez. Como o aborto espontâneo de óvulos defeituoso é uma estratégia natural de proteção das espécies, esse dado aponta para um comprometimento precoce do material genético dessas mulheres, representantes bem significativas da sociedade moderna. (…)
Um dos maiores desafios da gestação é otimizar da melhor forma o ácido fólico e a vitamina B12 no organismo da mãe e do bebê. (…)
As mulheres que engravidam, e aquelas que pretendem engravidar, devem ter atenção especial com os nutrientes porque a falta deles pode determinar danos irreversíveis. Sem as vitaminas, minerais, aminoácidos e gorduras certas, as mulheres se tornam candidatas a distúrbios sérios que podem comprometer sua saúde e a saúde de seus bebês. (…)
O magnésio é outro mineral que merece atenção durante a gravidez, já que a hipertensão e, consequentemente, a eclâmpsia podem ter como causa sua falta no organismo. O magnésio é um mineral importantíssimo para o controle da pressão arterial e em muitos casos sua carência é causada pela ingestão exagerada de açúcares. (…) O fato é que uma gravidez tranquila, do início ao fim, depende essencialmente da quantidade e da qualidade dos nutrientes ingeridos pelas gestantes. (…) Por isso é de grande interesse para as mulheres grávidas ou que querem engravidar o trabalho do pesquisador David Heber, diretor do Centro para Nutrição Humana da Universidade da Califórnia. Com o intuito de relacionar as doenças modernas com dietas equivocadas, ele fez um levantamento dos maiores mitos alimentares, alguns particularmente interessantes para as gestantes. (…)
Algumas mulheres grávidas substituem o açúcar refinado pelo aspartame, sem saber que tal troca consiste em um risco para seus bebês. (…)
E como vivemos uma época de obsessão pela magreza, todas as gestantes devem saber ainda que é muito mais importante escolher alimentos pelos seus nutrientes do que pelo número de calorias. (…)
A questão das gorduras também acabou se transformando em um mito alimentar muito grande durante a gravidez. Entretanto, em nenhuma outra fase da vida as gorduras de boa qualidade são tão importantes para a mulher, já que a boa formação dos bebês depende dos ácidos graxos essenciais, como o ômega 3. Não podemos esquecer nunca que o cérebro humano é formado em sua maior parte por essas gorduras (…)
Não existe um bom colesterol e um mal colesterol. (…) O que se convencionou chamar de colesterol ruim, o LDL, é na verdade um tipo de colesterol que passaremos a chamar de colesterol nativo, que sofreu a ação dos radicais livres.
O LDL nativo possui em sua estrutura uma capa protetora rica em antioxidantes, como o licopeno e vitaminas, principalmente vitamina E, e plasmalógenos. Sob a ação dos radicais livres, o colesterol nativo perde essa capa protetora e fica flutuando nos vasos sanguineos. Os macrófagos (células do sistema imunológico) percebem essa anomalia e engolem o colesterol, como fazem com todas as substâncias que não reconhecem. Envenenados com as substâncias oxidadas, os macrófagos estufam, se transformam em células espumosas e morrem, formando as placas que entopem as artérias. (…)
É evidente que taxas muito elevadas de colesterol são preocupantes, mas, na grande maioria dos casos, taxas acima da média podem ser normalizadas com a adoção de uma dieta antioxidante. (…)
A verdade é que uma alimentação antioxidante é fundamental durante a gravidez, para suprir a mulher e o bebê de todos os nutrientes de que precisam. (…)
Já se sabe agora que a nutrição é capaz de modular sistemas genéticos, o que vai contra o fatalismo da genética. Esses estudos reforçam a importância dos nutrientes para a formação neurológica do bebê durante a gestação e certamente permitirão, no futuro, avaliar o impacto da nutrição sobre a questão genética, o que é revolucionário. (…)
Se um homem está malnutrido, não haverá boa seleção de espermatozóides para a fecundação. (…)
Quem não tem alergias alimentares e está com o intestino em boas condições certamente conta com boa saúde para gerar uma nova vida. (…)
Finalmente, é muito comum que a gestante apresente anemia, para a qual os suplementos de ferro são imediatamente recomendados. Entretanto, dentro do enfoque ortossistêmico, o mais correto nesses casos é dosar a ferritina, proteína na qual são depositadas as reservas de ferro do organismo. Muitas vezes alguns obstetras se precipitam e não distinguem qual tipo de anemia que a gestante apresenta. Quando a anemia é causada por falta de B12 e ácido fólico, e recomenda-se ferro para a mulher, há risco sério de intoxicação por esse metal, o que leva a uma alta produção de radical hidroxila. (…)
Por isso é muito perigoso administrar ferro nos casos de anemia sem dosar a ferritina, já que a falta do mineral pode estar sendo causada por outros fatores.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
29MAI
Resumo 14, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: aterosclerose, ácido fólico, colesterol LDL, complexo B, disbiose,Dr.Helion Póvoa, homocisteína, Nutrição Cerebral, plasmalógenos, radicais livres. 2 comentários
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 14 (A Redescoberta do Ácido Fólico):
“Há cerca de 30 anos, o brilhante cientista e professor alemão Kurr Oster, radicado nos Estados Unidos, contrariou as crenças científicas da época ao dizer que a aterosclerose era uma doença causada pela deficiência de plasmalógenos, tipos de fosfolipídeo encontrados na membrana das células, com função protetora. (…)
Sobre o cérebro, sabe-se agora que uma série de doenças neurodegenerativas é causada pela deficiência de plasmalógenos. (…)
Hoje já se sabe que os plasmalógenos possuem papel bloqueador dos radicais livres nas células, sendo peça fundamental na questão do colesterol. Como sabemos, o que chamamos de LDL é uma combinação de colesterol com fosfolipídeos e triglicerídeos. Acredita-se que a vulnerabilidade do LDL se dê justamente pela falta de plasmalógenos. (…)
Sabe-se também agora que o ácido fólico, uma das vitaminas do complexo B, é uma substância fundamental para promover o aumento dos plasmalógenos nas células. (…)
Vejamos a questão da homocisteína, aminoácido cuja presença aumentada no sangue é hoje reconhecida como grande fator de risco para a aterosclerose. O caminho natural da homocisteína no organismo é a sua transformação, por metilação, em metionina, aminoácido essencial muito importante e também um excelente smart nutrient.
Processamos cerca de um milhão de metilações por segundo para a síntese do DNA, regulação hormonal, metabolização das gorduras, ativação das vitaminas, entre outras funções. É sempre grave quando o organismo não consegue processar muito bem as metilações, e o excesso de homocisteína no sangue demonstra que isso está acontecendo. (…)
Hoje se sabe que as pessoas que apresentam homocisteína alta no sangue têm cinco vezes mais possibilidade de fazer um infarto cerebral. Depressão, psicoses e demências, comuns a partir dos 60 anos, são na verdade infartos cerebrais silenciosos altamente relacionados com a homocisteína.
É o ácido fólico a substância que pode conter o aumento da homocisteína, pois é um de seus principais agentes metiladores. (…)
Não por acaso, uma das grandes causas da falta de ácido fólico no organismo é a disbiose, pois precisamos dos microorganismos benéficos da flora para fazer a síntese das vitaminas do Complexo B que ingerimos pela alimentação. Por isso, com uma alimentação saudável e rica em folhas verdes, e cuidando do intestino, estamos garantindo uma proteção contra o aumento da homocisteína no organismo. (…)
Por isso, podemos esperar uma campanha contra essa vitamina, a exemplo do que aconteceu há alguns anos com a vitamina C. O grande filão que o combate da homocisteína abre decerto não será desprezado pela indústria farmacêutica e qualquer alternativa mais simples e natural de abordar a questão, como a administração do ácido fólico, com certeza será rapidamente combatida, em virtude do seu baixo preço.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
24MAI
Resumo cap 13, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: açúcar, Candida albicans, carboidratos refinados, Clostridium difficile, Doenças mentais, Dr.Helion Póvoa, Helycobacter pilori, Indústria famacêutica, Intestino, mal de Alzheimer,Neurônios, Nutrição Cerebral, Permeabilidade intestinal, serotonina, suplementação, Vitaminas e Minerais. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 13 (A Abordagem Ortossistêmica):
“O advento dos Smart Nutrients vem determinando mudanças importantes na forma de tratar a saúde mental. (…) Não há sucesso no tratamento de questões isoladas, pois é preciso considerar todos os aspectos biológicos, sociais e psicológicos que podem determinar a saúde ou a doença. (…)
O que se constata é que aqueles que buscam a solução apenas para a obesidade não conseguem tratar sequer deste distúrbio, e por isso sofrem com o chamado efeito ioiô. Tudo é sistêmico no universo, e no que se refere à fome compulsiva, há muito mais o que considerar nesses casos. (…)
O modelo ortossistêmico representa uma forma mais abrangente de tratar quem sofre porque coloca sua individualidade acima do seu distúrbio, abrindo mão das estratégias puramente medicamentosas que não consideram as diferentes dimensões do sofrimento. (…)
O Papel Fundamental do Estresse
Dentro da abordagem ortossistêmica, é muito importante distinguir o tipo de estresse desencadeante de um distúrbio da mente. (…)
Um bom exemplo são as crises nos relacionamentos afetivos. Se considerarmos que melhorar a relacionamento de um casal nada mais é do que melhorar a sua comunicação, a solução dos conflitos se torna mais simples quando se administra a transparência que existe sobre o jogo das necessidades e recursos de duas pessoas e suas correlações dentro da união. (…)
O casamento é um exemplo interessantíssimo da dinâmica que surge a partir da interação entre diferentes necessidades e recursos, e está claro que quanto mais emocionalmente inteligentes, ou seja, quanto mais bem nutridos do ponto de vista cerebral, mais os parceiros estarão preparados para evoluir e chegar juntos à felicidade. (…)
Seja nas relações pessoais, no trabalho ou em qualquer outra área de interação humana, será cada vez mais importante a abordagem ortossistêmica dos indivíduos, assim como o conhecimento sobre os smart nutrients, que recuperam o potencial do cérebro e impedem o bloqueio da inteligência emocional. (…)
Os Exames Essenciais
(…) Em função dos interesses da indústria farmacêutica, o mineralograma vem sendo esporadicamente contestado através de notícias que proclamam sua inutilidade, que vez por outra são divulgadas nos meios de comunicação. (…)
Existem diversos casos em que um mineralograma faz a diferença. Um bem simples é a acidez estomacal, mal que atinge um número imenso de pessoas, a maioria após os 50 anos de idade. O problema na verdade acontece porque a carência de alguns minerais diminui no estômago a produção de ácido clorídrico, para digerir os alimentos e matar os germes oportunistas. Sem a barreira da acidez, muitos deles, principalmente o Helycobacter pilori, proliferam na região estomacal.
O que acontece normalmente é as pessoas começam logo a tomar antiácidos quando sentem acidez estomacal, o que não resolve, já que essa forma de úlcera é um efeito da falta de ácido clorídrico, não do excesso. (…)
Um outro problema que devemos citar é o fato de muitos antiácidos conterem em suas fórmulas o alumínio, mineral que pode causar sérios prejuízos à saúde. (…) Quanto ao antibiótico, este acaba por destruir a flora útil do intestino, aumentando a chance para os germes oportunistas.
Para utilizarmos um exemplo dentro do tema central deste livro, que é a saúde mental, a mesma falta de minerais pode fazer proliferar no intestino um germe chamado Clostridium difficile, que secreta uma toxina capaz de inibir a síntese de serotonina no cérebro. A estratégia do germe é provocar em seu hospedeiro a necessidade de comer carboidratos simples, de rápida absorção, que são seu principal alimento. (…)
O Clostridium difficile também inibe a absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e aumenta a proliferação da Candida albicans, que é um fungo envolvido na depressão. Na verdade, a falta de minerais pode provocar distúrbios mentais por várias vias… (…)
Um exemplo claro disso é que nos casos de Alzheimer é freqüente surgir, vinte anos antes, um déficit de betacaroteno e de vitamina C. (…)
É claro que o tempo de assimilação de novos conceitos na medicina é muito longo e hoje, em função dos interesses da indústria de medicamentos, há um grande trabalho de manipulação da opinião pública para negar a utilidade das estratégias mais naturais de cuidar da saúde, que não determinam formas de dependência. (…)
No que diz respeito aos suplementos vitamínicos, que também são smart nutrients, as quantidades terapêuticas constituem uma polêmica eterna. É inquestionável a afirmação de que uma alimentação rica e saudável previne doenças, mas é ingênuo pensar que alguns distúrbios mentais podem ser solucionados apenas com uma excelente dieta, embora seja fundamental para a desintoxicação do organismo e restabelecimento do sistema.
Quando chegam ao estresse oxidativo, as pessoas já atingiram um grau de carência nutricional que apenas poderá ser corrigido com doses concentradas de nutrientes que recuperarão a funcionalidade do cérebro. (…)
O que acontece é que, quando buscam o tratamento, alguns pacientes já estão com as “bolas de neve” da desnutrição cerebral muito grandes. E se começam a tomar remédios, sem corrigir primeiro a desnutrição, as bolas de neve tendem a ficar maiores e mais complexas. O paciente perde o que se chama de janela de oportunidade terapêutica preventiva e heurística. Joga fora a oportunidade de retomar sua evolução. (…)
Esta é uma prova irrefutável de que o uso dos medicamentos sintéticos abafa os sintomas, mas não corrige as causas que formam uma espécie de espiral de desnutrição da célula, do cérebro e, pelos seus metacircuitos, fazem com que o indivíduo se transforme em um agente da destruição social.
Cérebro-intestino: uma conexão vital
Seja por meio de uma alimentação equilibrada, seja por meio de suplementos, nenhum nutriente chega ao cérebro antes de ser processado pelo sistema digestivo. (…)
Para que um nutriente chegue ao ambiente cerebral e lá exerça suas funções, é muito importante que o sistema gastrintestinal esteja em boas condições. E para que o equilíbrio deste aconteça, uma nutrição adequada é o ponto-chave. (…)
Essa é uma das razões pelas quais o intestino tem passado por uma grande revisão científica nos últimos anos, sendo hoje considerado um órgão de estreita ligação com o cérebro.
Com cerca de 100 milhões de neurônios, o intestino auxilia o cérebro a sintetizar substâncias importantes. (…) Sabe-se hoje que cerca de 90% da serotonina que temos em nosso organismo são produzidos não no cérebro, mas no intestino.
O intestino é responsável por 80% da capacidade imune do organismo e é também um grande produtor de neurotrofinas (…).
É muito importante preservar a capacidade de absorção do intestino, o que significa manter íntegras suas vilosidades. (…) Além da alimentação deficiente e intoxicante como a atual, o uso prolongado de antibióticos, anticoncepcionais, antiinflamatórios e corticóides pode comprometer a integridade das vilosidades intestinais, fazendo com que o órgão perca sua capacidade natural de selecionar o que pode ser absorvido ou não pelo organismo. (…)
Com suas paredes mais permeáveis, o intestino permitirá a passagem para corrente sanguínea de substâncias indesejáveis, como as perigosas toxinas secretadas pela parcela nociva de microorganismos que habitam o intestino – são cerca de 50 trilhões delas. Muitas dessas toxinas desenvolvem processos depressivos no organismo, para criar a necessidade da ingestão de açúcares, como é o caso da Candida albicans e do Clostridium defficile.
Outro grande problema do aumento da permeabilidade intestinal é que o organismo passa a absorver proteínas ainda não devidamente digeridas, dando origens às alergias e intolerâncias alimentares. (…)
A verdade é que muitas pessoas que hoje sofrem com a depressão e outros distúrbios mentais com certeza poderiam obter grande melhora se investigassem a integridade de seu sistema gastrintestinal. A infelicidade pode começar por esse ponto.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
22MAI
Resumo cap 12, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 12 (Os Smart Nutrients):
“(…) Os Smart Nutrients são vitaminas, minerais, aminoácidos e gorduras que vêm apresentando uma ação positiva sobre todos os códigos de funcionamento do cérebro. (…)
O maior diferencial dos smart nutrients é o poder de melhorar especialmente a nutrição do córtex frontal, a região do cérebro mais sensível aos nutrientes e mais vulnerável à ação dos agentes poluentes, de qualquer ordem. Alguns smart nutrients também atuam destruindo os radicais livres, que degeneram o cérebro, e aumentando a produção de seus antioxidantes naturais. (…)
Atualmente, a lista de smart nutrients é muito grande e a todo momento uma nova pesquisa científica nos revela o valor de mais uma substância para otimizar as funções do cérebro. (…)
Vitamina D
(…) Acredita-se que a ação benéfica da vitamina D para a produção de NGF se dê pelo aumento que ela promove na síntese de proteínas que fixam o cálcio no interior das células. (…)
Vitamina E
(…) Tem papel protetor dos neurônios, que exerce fixando-se nas membranas das células, ricas em fosfolipídeos. Como é solúvel em gorduras (liposolúvel), a vitamina E impede as lesões do cérebro, composto de gorduras em sua maior parte. (…)
Tem também efeito protetor sobre o sistema imunológico e combate a oxidação do colesterol LDL.
Vitaminas do Complexo B
Estão envolvidas nos processos mitocondriais, daí terem uma importância imensa para o sistema nervoso. A vitamina B1 (tiamina) é essencial para a transformação de glicose em energia (…)
A vitamina B2 (riboflavina) é importantíssima para a memória, o humor e a aquisição de conhecimentos, pois regenera o glutatião, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres. (…)
A vitamina B3 (niacina) participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória e o pensamento. (…) Já a vitamina B6 (piridoxina) é muito importante para a formação de neurotransmissores (…).
Atuando sinergicamente, as vitaminas B12 e o ácido fólico vêm sendo muito utilizados no tratamento dos processos neurodegenerativos, pois ambos participam da síntese do DNA mitocondrial (…). Eles também participam da formação da bainha de mielina, que circunda os neurônios e acelera a condução dos sinais nervosos. (…)
Vitamina C
(…) Hoje, a vitamina C também está incluída no rol dos smart nutrients, pois, além de ser um dos mais poderosos antioxidantes que existem, tem o extraordinário poder de intensificar a ação antioxidante de diversos outros nutrientes. (…)
Cromo e Vanádio
Esses oligoelementos, que atuam de forma sinérgica no organismo, têm uma importância enorme no aproveitamento do principal combustível do cérebro, a glicose, pois são fundamentais para o bom funcionamento dos receptores da insulina. (…)
Selênio
É um oligoelemento que tem sido bastante utilizado como smart nutrient, pois é talvez o de maior poder contra os efeitos nocivos dos radicais livres. (…)o selênio ajuda a remover os minerais tóxicos que provocam problemas cerebrais como mercúrio, chumbo, bismuto, níquel e cádmio. O mineral tem ainda um papel protetor sobre a parede vascular, protegendo o cérebro de AVC (acidente vascular cerebral).
Lítio
É um mineral que estimula o prazer e o amor e inibe os receptores do circuito da dor. (…)
Zinco
Faz parte de uma enzima importantíssima no organismo que atua como um antioxidante primário, a SOD (superóxido dismutase). (…) Um indivíduo estressado tem formação deficiente de ácido clorídrico e por isso não consegue assimilar muito bem o zinco de sua alimentação. (…) Outra característica importante do zinco é sua ação protetora contra intoxicações por minerais tóxicos como o chumbo, o mercúrio e o cobre.
Cálcio e Magnésio
Ambos são minerais importantíssimos para os processos cerebrais. O cálcio participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental no organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória. (…) Hoje reconhece-se muito a importância do cálcio, mas não se dá a mesma importância ao magnésio, que funciona como um bloqueador fisiológico do cálcio e evita que seu excesso provoque perigosas calcificações nas artérias e nos rins.
Ácidos Graxos Tipo Ômega 3
É uma gordura que possui enorme relevância fisiológica. No que se refere ao cérebro, o ômega 3 é excelente para a memória e aumenta os receptores de serotonina, dopamina e noradrenalina. Admite-se agora que, nas células, o ômega 3 fica localizados nos plasmalógenos, potentes antioxidantes encontrados principalmente nas membranas celulares dos neurônios, protegendo o cérebro e o sistema nervoso central dos radicais livres. (…)
Melatonina
É certamente o mais potente antioxidante endógeno que temos, pois faz uma verdadeira faxina de radicais livres no organismo durante a noite, sob o efeito da escuridão, em especial durante o sono REM (rapid eye moviment). (…)
Soja
Contém várias substâncias com valor nutricional e nutracêutico de relevância. A isoflavona e alguns de seus derivados (…) são exemplos. Estas substâncias são poderosos antioxidantes e possuem valor fitoestrogênico. Atribui-se ao estrogênio a função de reduzir a produção de placas amilóides no cérebro e auxiliar na preservação da memória, duas condições associadas à doença de Alzheimer.
A isoflavona tem atividade cerebral e inibe o progresso da aterosclerose e outras doenças neurodegenerativas (…).”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
21MAI
Resumo cap 11, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 11 (Os Códigos Cerebrais):
“No passado, reconhecia-se no fogo um grande poder de aproximação entre homens e mulheres. Dizia-se, inclusive, que os casais que possuíam uma lareira em casa e acendiam-na à noite para conversar tinham mais chances de fazer do casamento uma experiência longa, feliz e prazerosa. (…)
O fogo, especialmente, estabiliza a freqüência cerebral atenuando a ionização positiva. (…)
Quando acordamos, e estamos lúcidos e serenos, nosso cérebro pulsa a dez ciclos por segundo, que são as ondas alfa. A maioria das pessoas acorda pela manhã em alfa, embora algumas mais sensíveis entrem rapidamente em beta, quando o cérebro pulsa entre 12 e 30 ciclos por segundo. (…)
Ao adormecer, o cérebro desce de alfa para teta, com ondas de cinco a sete ciclos, até chegar às ondas delta, abaixo de três ciclos por segundo. É durante o sono das ondas delta, o sono delta, que as fitas de DNA quebradas durante o dia são reparadas. (…)
Quem não tem o sono delta está mais sujeito à depressão, ao câncer, às doenças imunológicas e outras mais, em razão da falta de reparação das fitas do DNA. (…)
Alguns pesquisadores acreditam que a poluição magnética, que atinge todos os cantos do planeta, esteja no âmago da questão da degeneração da inteligência humana e no declínio de seu poder intuitivo, porque essa forma de poluição ambiental, que hoje é dez vezes superior aos limites considerados suportáveis, afeta diretamente a glia (tecido que sustenta os neurônios). (…)
A atividade física regular ativa os códigos de linha química e de freqüência do cérebro, e esses influenciam o código espacial por meio das neurotrofinas. Por isso quem é sedentário pode desenvolver depressão ou abulias, que são doenças da vontade, relacionadas à área suplementar motora. A dificuldade de levantar cedo e perseverar numa tarefa ou a dificuldade de renunciar a um mau hábito, como o fumo, e perseverar na renúncia, podem ser exemplos de abulias. (…)”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
18MAI
Resumo capítulo 10, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: açúcar, ômega 3, ômega 6, carboidratos refinados, desnutrição subclínica, Dr.Helion Póvoa, fibras, Nutrição Cerebral, Vitaminas e Minerais. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 10 (A Diferenciação Alimentar):
“Muitos estudiosos da evolução creditam a degeneração da saúde e inteligência do homem a causas nutricionais. Segundo eles, não teria havido tempo suficiente para que o código genético humano modificasse suas informações de forma a fabricar enzimas capazes de digerir completamente os novos alimentos que o homem vem introduzindo em sua dieta. (…)
Enquanto viveu como caçador-coletor, o homem teve uma excelente disponibilidade de vitaminas, minerais e gorduras saudáveis para promover o aperfeiçoamento de sua inteligência. Até que, há cerca de 10 mil anos, o homem parou de deslocar-se em busca do alimento e se fixou na terra, desenvolvendo a agricultura e a criação de animais. Foi quando aconteceu a primeira grande modificação da dieta humana, com a introdução dos grãos, pães, leite e derivados.
Há pouco mais de 50 anos, com o advento da industrialização dos alimentos, uma outra grande modificação alimentar ocorreu, com a introdução dos fast-foods, gorduras processadas e alimentos exageradamente açucarados. Segundo os pesquisadores, essa nova dieta vem determinando mudanças importantes, às quais o código genético humano definitivamente ainda não conseguiu se adaptar.
Hoje, frutas, legumes e verduras são alimentos cada vez mais raros nas dietas da maior parte da população. As gorduras saudáveis do peixe foram substituídas pelas gorduras processadas e hidrogenadas (margarinas), que são altamente oxidantes, ou seja, trabalham a favor dos radicais livres. Não é de se admirar, portanto, que as doenças mentais e físicas venham aumentando em ritmo acelerado nas sociedades que se afastaram da alimentação natural. (…)
Vejamos a questão dos ômegas, tipo de gorduras poliinsaturadas essenciais para o funcionamento cerebral.
Para que os ômegas exerçam sua ação benéfica, é preciso haver uma proporção exata deles: uma molécula de ômega 3 para cada quatro moléculas de ômega 6. Mas quando se come gorduras hidrogenadas ou processadas demais, acontece um desequilíbrio dos ômegas, com o aumento brutal dos ômegas 6, que então passarão a produzir substâncias neurotóxicas, que inflamam o cérebro. E onde há inflamação, há estresse oxidativo. (…)
Com o refinamento, grãos e farinhas perdem substâncias preciosas para a saúde, como o cromo, mineral que ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, o que é uma garantia de saúde física e mental. Além de não possuírem o mineral, os carboidratos refinados ainda provocam a perda do cromo pela urina e o aumento de peso. Grãos e farinhas refinados perdem também fibras, que ajudam a disponibilizar a glicose mais lentamente para o organismo, o que é muito bom, pois evita uma liberação muito rápida da insulina. (…)
Quem não come frutas, verduras, legumes e grãos integrais cedo ou tarde começa a apresentar sintomas que são resultado de um estado de desnutrição, quadro cada vez mais comum em pessoas que nunca experimentaram a fome. Trata-se uma desnutrição subclínica, que não acontece por ausência de alimento, mas sim pela falta de nutrientes. (…)
Escolher os alimentos sob a ótica do que é mais fácil ou atraente representa um risco muito sério. Nossa alegria de viver, nosso potencial hormonal e imunológico, enfim, o bem-estar físico e mental estão diretamente ligados ao estilo de alimentação que adotamos. (…)
Cada célula é dependente de cerca de 40 nutrientes para se manter saudável, e quando essa demanda não é satisfeita, a célula entra em sofrimento. No cérebro, isso é o início dos processos neurodegenerativos e do envelhecimento precoce. (…)
Seja nos casos onde há falta de sensibilidade dos receptores, seja quando há uma deficiência em sua produção, estamos, novamente, diante da questão dos nutrientes. Para produzir e fazer funcionar qualquer proteína receptora é necessária uma grande variedade de vitaminas, minerais e aminoácidos, que apenas uma alimentação bem equilibrada pode fornecer.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
17MAI
Resumo capítulo 9, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: açúcar, antioxidantes, carboidratos refinados, cérebro, diabetes,Dr.Helion Póvoa, estresse oxidativo, neuroglicopenia, Nutrição Cerebral, radicais livres, sindrome metabólica, sono delta. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 9 (A Energia do Cérebro):
“(…) Mas não é simples entender de que forma o estresse oxidativo pode provocar alterações estruturais no cérebro. Para isso, é preciso que aprofundemos o conhecimento a respeito dos mecanismos de formação da energia cerebral, que são complexos.
Nosso cérebro conta com cerca de 100 bilhões de neurônios. Cada um deles pode formar até 10 mil dentritos (…) onde são feitas as ligações com os outros neurônios. Os neurônios processam simultaneamente um número imenso de conexões e por isso o cérebro é o órgão de maior gasto energético de todo organismo. Embora tenha apenas de 2 a 3% do peso do corpo, o cérebro consome 20% do oxigênio que circula por ele.
Os neurônios trabalham muito mais do que imaginamos. Além de sustentarem um número incalculável de proteínas. (…)
Para o cérebro, o alimento de excelência é a glicose. Mas, para chegar aos neurônios, a glicose deve passar primeiro pela barreira hematoliquórica, que conecta o sangue com o liquor, que banha o cérebro. Esta barreira, quando saudável, impede a penetração de substâncias nocivas para o ambiente cerebral. (…)
Em células saudáveis, as mitocôndrias produzem, além da água e do ATP, uma quantidade pequena de radicais livres. Mas quando há muitos corticóides no cérebro, que é o que acontece no estresse oxidativo, esses hormônios bloqueiam a entrada de glicose nos neurônios, que ficam sem matéria-prima para produzir ATP. Acontece então uma perigosa inversão: as mitocôndrias passam a produzir menos ATP e radicais livres em excesso. Sem ATP, o cérebro diminui sua produção de proteínas. (…)
É o que dá início à degeneração de seus circuitos.
Embora esse mecanismo nos pareça aterrorizante, ele é real. Segundo o pesquisador Bruce Ames, da Universidade da Califórnia, o ser humano pode sofrer atualmente até 10 mil lesões em seu material genético por dia, o que provoca as mutações celulares que produzem toda forma de doenças, inclusive mentais. (…)
(…) o organismo humano conta com meios próprios de conter o processo de destruição dos mecanismos de proteção dos genes a partir de proteínas regeneradoras. Estas atuam principalmente durante o sono delta, o sono mais profundo, e quando há boa nutrição no organismo. Por isso é tão importante uma alimentação antioxidante, que ofereça resistência à ação dos radicais livres (…)
Entre as conseqüências da falta de nutrientes, é de grande importância a neuroglicopenia, um distúrbio sério que também afeta a mente. A neuroglicopenia começa com a deficiência de cromo e vanádio, dois minerais essenciais para ativar a sensibilidade dos receptores de insulina, que estimulam os genes a fabricar as proteínas que transportam a glicose até as mitocôndrias. (…)
Quando acontece a neuroglicopenia, ainda que haja glicose suficiente no sangue, não há como transportá-la do sangue para dentro do cérebro, para que seja transformada em energia. E sem energia não há como fabricar toda a gama de proteínas que o cérebro necessita para funcionar. Começa a faltar concentração, a memória passa a falhar e depressão vai se aproximando.
O cérebro, carente de glicose, começa então a enviar mensagens para o hipotálamo, pedindo mais combustível. Mas quanto mais o organismo se enche de carboidratos, mais aumenta a insulina no sangue e menos sensíveis ficam os seus receptores. Além disso, quando se ingere açúcar refinado em excesso, a sensibilidade dos receptores de insulina diminui ainda mais. Este tipo de açúcar é rico em substâncias que depletam o cromo e o vanádio, essenciais para ativar a sensibilidade desses receptores. (…)
Reconhece-se agora que o hiperinsulinismo pode causar não apenas a diabetes tipo 2, mas também obesidade, hipertensão e ainda depressão, todos incluídos na chamada síndrome metabólica. Trata-se de um problema que avança com rapidez impressionante no mundo ocidental e que nos ajuda a compreender a importância que os nutrientes possuem para o bom funcionamento do nosso cérebro.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
16MAI
Resumo Capítulo 8, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: Dr.Helion Póvoa, lógica cerebral, mal de Alzheimer, mal de Parkinson, Nutrição Cerebral. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 8 (Os Distúrbios da Personalidade) :
“O consciente e o inconsciente são partes inseparáveis da mente, e inúmeras conexões cerebrais garantem a comunicação entre eles. (…)
Trata-se das três lógicas que sustentam o processamento das informações.
O hipotálamo, (…) é onde se processa a lógica binária do cérebro. (…) No tálamo (…) junto com o sistema septo-hipocampal e a amígdala, a lógica trivalente, que comanda a energia emocional para estabelecer a direção do temperamento para a luta, fuga ou aproximação amorosa. Nocórtex, finalmente, é formada a lógica polivalente do cérebro, a mais complexa e a que nos habilita a interagir com o contexto através da percepção, análise e síntese de tudo que está ao nosso redor. (…)
O estresse oxidativo, por sua vez, produz efeito contrário. Ele impede a comunicação entre as lógicas do cérebro e degenera seus circuitos cognitivos, psicomotores e afetivos. Por isso surgem doenças como o mal de Alzheimer, expressão máxima da degeneração cognitiva; a doença de Parkinson, o distúrbio psicomotor mais conhecido e comum na velhice; e os distúrbios de personalidade, que são os do temperamento, quando a depressão se torna crônica.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
15MAI
Resumo do Capítulo 7, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: cérebro, Dr.Helion Póvoa, GABA, melatonina, noradrenalina,Nutrição Cerebral, receptores, serotonina. 1 comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 7 (O Papel dos Neurotransmissores) :
“(…) Alguns receptores do cérebro possuem não apenas um, mas dois ou mais tipos diferentes de receptores. A serotonina, por exemplo, que é o neurotransmissor mais vinculado ao humor, tem, entre muitos, receptores do tipo 1 e do tipo 2. Quando se encaixa em seus receptores do tipo 1, por exemplo, a serotonina estimula o circuito do prazer. Mas quando se encaixa em seus receptores do tipo 2, ela estimula a dor. (…)
A noradrenalina, fundamental para o raciocínio, é importante porque faz com que não nos preocupemos com eventos de baixa probabilidade, quando em dose ótima. Mas em excesso, a noradrenalina sofre no cérebro o processo de metilação, transformando-se em adrenalina, que vai para o sangue e produz o medo, como já vimos. Isso provoca a ansiedade por antecipação, que é um componente da depressão. (…)
O ácido gama-aminobutírico (GABA) é outro neurotransmissor da maior importância porque freia a excitação do cérebro e controla o pensamento, para que não haja disparos excessivos entre os dois hemisférios que possam causar interferências nos circuitos de uma tarefa por outra.
O GABA também freia as respostas emocionais da amígdala, para que possamos usar a raiva, o amor e o medo no momento certo, na dose certa, com a pessoa certa, pelo motivo certo. (…)
A serotonina é o neurotransmissor mais vinculado à alegria e ao bem-estar porque sem ela não há como ativar a imaginação para encontrarmos saídas para os nossos problemas. E então ficamos com idéias estreitas sobre as situações, sobre a vida. (…)
Outra fantástica característica da serotonina é a de estimular diretamente a síntese da melatonina, um hormônio secretado pela glêndula pineal que é simplesmente o maior antioxidante que o organismo produz. Enquanto dormimos, melatonina promove uma verdadeira faxina de radicais livres em nosso cérebro, o que garante sua saúde e longevidade.
Os neurotransmissores são, portanto, substâncias essenciais. A correta quantidade e qualidade deles no cérebro nos garante a percepção, a imaginação e o raciocínio, para que possamos dar respostas sempre adequadas e proporcionais ao contexto, afastando-nos de tudo que possa degenerar nosso processo evolutivo.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa[Comprar o livro]
14MAI
Resumo do Capítulo 6, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
Posted by saudesaibavctbem in nutrição. Tagged: cérebro, Dr.Helion Póvoa, estresse oxidativo, inteligência emocional, Nutrição Cerebral. Deixe um comentário
Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 6 (Personalidade e Inteligência) :
“Há pessoas que desenvolvem uma séria dificuldade em enxergar o lado bom da vida, como se suas memórias tivessem se tornado seletivas para as experiências negativas do passado. (…)
Todos nós, em algum momento da vida, tivemos experiências dolorosas, como por exemplo, quando ouvimos de alguém que éramos feios, pouco inteligentes ou incapazes. Essas memórias são as que provocam em nós os complexos de inferioridade intelectual, estética e moral, que é a culpa. A vida se tornaria um grande suplício se não tivéssemos meios de apagar as memórias dolorosas da mente e por isso que o circuito do prazer é cerca de cinco vezes maior do que o circuito da dor no cérebro.
É o estresse oxidativo que está por trás da desregulação dos circuitos do prazer e da dor. E quando isso acontece, essa forma de estresse é capaz de atingir a personalidade e modificá-la até níveis críticos, como nas neuroses e psicoses. (…)
Uma pessoa com caráter é aquela que consegue controlar sua raiva, seu medo, seu amor. Assim, o caráter deve ser entendido como força de vontade para direcionar o temperamento e, por isso, está muito vinculado à área suplementar motora do córtex frontal, que controla a amígdala. (…)
Se uma pessoa tem inteligência emocional, ela está sempre avaliando a relação custo/benefício de soltar livremente o seu temperamento, para viver cada vez melhor. Por isso a inteligência, especialmente a emocional, a que permite o aprimoramento humano, é a ferramenta mais importante da evolução.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa [Comprar o livro]
13MAI
Resumo Capítulos 4 e 5, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 4 (Os Sistemas Vitais) e capítulo 5 (Nosso Hardware de Trabalho):
“(…) São os nutrientes, afinal, que fornecem ao cérebro as condições ótimas de funcionamento, para que ele possa orquestrar muito bem a interação entre as dimensões de nossa existência. (…)
A peculiaridade de possuir maior capacidade de cálculo de probabilidade explica por que os homens costumam ser menos imediatistas em comparação com as mulheres. Essa é inclusive, uma das razões para o fato de as mulheres sofrerem mais de ansiedade por antecipação. Em compensação, os homens erram muito mais do que suas companheiras na escolha das pessoas certas para o convívio no trabalho e em outros aspectos sociais da vida.
Na escala evolutiva, o homem e o macaco aparecem juntos, classificados como mamíferos superiores. É assim porque o homem e o macaco são os únicos animais em toda a natureza que contam com o neocórtex, o tecido que recobre todo o cérebro e onde se dá a comunicação do indivíduo com o mundo exterior.
O que nos faz intelectuamente superiores aos macacos é o fato de termos duas vezes mais neurônios no córtex frontal, a região do neocórtex que comanda a interação entre os dois hemisférios do cérebro e onde está a unidade prospectiva do homem, na qual ele constrói sua história futura.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa [Comprar o livro]
12MAI
Resumo do Capítulo 3, livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulo 3 (O Ambiente e a Nutrição):
“(…) Hoje, na maioria dos países, as faculdades de medicina, de uma forma geral, não abordam profundamente o conhecimento sobre vitaminas, minerais e nutrientes em geral. São raríssimas – se é que ainda existem – aquelas que ensinam sobre os alimentos e suas possibilidades terapêuticas. É claro que isso contribui para que os médicos saiam das faculdades completamente inaptos a praticar a prevenção natural da saúde, baseada no que comemos. (…)
Hoje vivemos em uma época de verdadeira obsessão por medicamentos, como resultado do abandono das práticas preventivas para cuidar da saúde. Há pacientes que saem dos consultórios médicos indignados porque não lhes foi entregue uma longa lista de remédios. (…)
A verdade é que existe um condicionamento automático, inconsciente e involuntário global que zela pelo status quo e impede que vejamos a absurda situação que nos rodeia com a clareza necessária para modificá-la. (…)
Sobre os distúrbios mentais mais graves, que atingem um número cada vez maior de pessoas, grande parte deles também acontece a partir de uma sobrecarga de radicais livres. (…)
Há uma questão anterior aos genes, e talvez mais importante, que é a dificuldade das células em executar seus processos por falta de nutrientes. Infelizmente, a toxicologia e a nutrição ainda não se desenvolveram tanto quanto a genética, e essa pode ser uma das causas pelas quais ainda convivemos com tantas doenças.(…)
a informação é um nutriente. A informação é um fator tão importante para o cérebro que, na fase final da vida, é o mais decisivo de todos. Quem conserva o saudável hábito da leitura e procura constantemente aprender e se informar tem menos risco de apresentar alguma forma de demência senil. (…)
A falta de informação, especialmente a científica, faz com que muitas pessoas vivam imersas em uma espécie de mundo mágico, apoiadas em mapas falsos de realidade, gastando tempo e energia e aumentando o risco de sofrimento. Ter informação é aumentar a consciência e, por isso, é importante deselitizar o conhecimento científico e democratizá-lo, para que todos possam estabelecer os critérios de suas próprias vidas a partir de suas necessidades reais.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa [Comprar o livro]
11MAI
Resumo Capítulos 1 e 2, Livro “Nutrição Cerebral” de Helion Povoa
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Segue abaixo um trecho retirado do livro: “Nutrição Cerebral“, capítulos 1 (A Mente, suas Necessidades e Recursos) e 2 (A Ameaça da Felicidade):
“A Mente, suas Necessidades e Recursos
(…) A inteligência emocional nos permite viver melhor a cada dia, pois com ela podemos aprimorar a habilidade de distinguir duas prioridades fundamentais na vida: as vantagens a obter e os perigos a evitar. Em qualquer situação, estabelecer e aplicar esses critérios é uma condição básica para o sucesso e a felicidade. Infelizmente, entretanto, essa fantástica forma de inteligência humana não é invulnerável. Ao contrário, ela pode ser diretamente atingida por um dos principais inimigos do homem: o estresse.
A Ameaça da Felicidade
(…) O estresse é uma resposta momentânea do organismo a um estímulo, que se dá através da liberação de hormônios que excitam o cérebro, despertando os intintos básicos de luta ou fuga. (…)
Um estresse de fundo biológico pode gerar um estresse psicológico, assim como o estresse social pode se converter um estresse biológico. É normal que as formas de estresse acabem por se fundir, e quando isso acontece, o cérebro entra em sofrimento. É o que se chama estresse oxidativo, que equivale a uma tempestade neurobioelétrica, de sérias consequências sobre o comportamento.
Grande parte da medicina continua negando o estresse oxidativo, seja porque é um conceito muito amplo e complexo, seja porque envolve a questão dos radicais livres, que inacreditavelmente ainda encontra detratores no Brasil, apesar do National Institute of Health, o maior centro de pesquisa do mundo, ter o seu Departamento de Radicais Livres. (…)
Na verdade, o cérebro sadio requer o que chamamos de estresse optimal, que é uma faixa segura entre o excesso de radicais livres e a falta deles. Porque o estresse não é um mal em si. (…)
O problema, portanto, não são exatamente os radicais livres, mas sim o excesso deles.”
Retirado do livro: “Nutrição Cerebral”, 2005 – Editora Objetiva, de Helion Póvoa [Comprar o livro]
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