Espaço voltado para temas que abordam assuntos ligados a saúde e o bem estar de homens, mulheres e crianças, tendo como intenção primordial informar o leitor. lucimodesto@openline.com.br

USO PROLONGADO DE TABLETS PROVOCA ALERGIA


O uso de objetos eletrônicos, como computadores portáteis, tablets e smartphones já estão integrados no quotidiano das pessoas. No entanto, em alguns casos, podem ser origem de alergias cutâneas pela presença de níquel na sua estrutura. Esta é a conclusão de um estudo de uma equipe de pesquisadores do Hospital Rady Children, Estados Unidos publicada pela Academia Americana de Pediatria.

A pesquisa foi iniciada depois que um jovem de 11 anos apresentou severa reação alérgica ao níquel. Estudos que se prolongaram por 6 meses confirmou que o níquel de um iPad de primeira geração tinha sido o desencadeador da afecção. Embora as erupções causadas pelo níquel não sejam mortais, podem prejudicar a qualidade de vida, pois, entre outros aspectos, especialmente quando há infecção, são necessários tratamentos com corticoides e antibióticos.

No entanto, não se sabe se todos os “iPad”’s contem níquel ou se são apenas os de primeira geração. Por isso, os pesquisadores alertam que outras fontes de exposição a este metal como, por exemplo, computadores portáteis, celulares ou aparelhos de jogos podem ser potencialmente fontes de alergia.

Depois desses achados, a “Apple” emitiu um comunicado no qual assegura que estas alergias são extremamente raras, que os produtos que utiliza são materiais de primeira qualidade e que cumprem estritamente as normas impostas pelas Comissões de Segurança do consumidor dos Estados Unidos e Europa. E, ainda, asseguram que são testados todos os produtos antes de serem lançados no mercado com o objetivo de que serem seguros para todos os clientes. Fica o alerta.

SEDENTARISMO MAIS RESPONSÁVEL PELA OBESIDADE DO QUE CALORIAS

Pesquisadores da Universidade de Stanford, Estados Unidos, asseguram que o estilo de vida sedentário pode estar mais relacionado com o aumento da obesidade registrado em muitos países do que o aumento da ingestão calórica. Isso é o que se depreende dos resultados de uma análise do “Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição” publicada na revista “American Journal of Medicine”, que revela que nos últimos 20 anos tem sido observada uma forte diminuição do exercício físico e um aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) na população, enquanto que a ingestão calórica tem se mantido estável.

SEDENTARISMO MAIS RESPONSÁVEL PELA OBESIDADE DO QUE CALORIAS II

O estudo focalizou o aumento da obesidade em termos de exercício físico e ingestão de calorias, mas não foram analisados os tipos de alimento consumidos. No entanto, o total de calorias diárias provenientes das gorduras, hidratos de carbono e consumo de proteínas não apresentaram mudanças significativas nos últimos 20 anos. Mas a taxa de obesidade continuou aumentando. Além disso, acompanharam o aumento da obesidade abdominal, que é um indicador independente de risco de mortalidade, inclusive entre pessoas com IMC normal.

SEDENTARISMO MAIS RESPONSÁVEL PELA OBESIDADE DO QUE CALORIAS III

Para considerar que uma pessoa tenha obesidade abdominal ela deve ter um perímetro de cintura de 88 centímetros no caso das mulheres e de 102 nos homens. Os dados mostraram que no período do estudo o perímetro de cintura médio aumentou 0.37% anualmente nas mulheres e 0.27% nos homens. Assim, pouco tempo de atividade física corresponde a um elevado IMC, algo não saudável.

OMS ATRIBUI AO TABAGISMO 14% DE ALZHEIMER 

O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de demência já que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode estar por trás de até 14% dos casos de Alzheimer. Embora os efeitos prejudiciais mais conhecidos do tabagismo sejam do tipo cardiovascular, o que o relaciona com maior risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC’s) e doença coronariana, fumar também aumenta os níveis de homocisteína plasmática, um fator de risco que está relacionado com vários tipos de demência.

OMS ATRIBUI AO TABAGISMO 14% DE ALZHEIMER II

Além disso, acelera o aparecimento de arteriosclerose, endurecimento dos vasos sanguíneos do coração e cérebro, o que priva os neurônios de oxigênio. Pode, ainda, causar estresse oxidativo, que conduz a morte neuronal e se associar a uma deficiente resposta inflamatória. Porém a relação entre cigarro e Alzheimer não afeta apenas os fumantes, afirma a OMS, já que a exposição a fumaça do cigarro, o conhecido tabagismo passivo, pode aumentar em até 78% o risco de demência, especialmente quando a exposição se dá no domicilio.

OMS ATRIBUI AO TABAGISMO 14% DE ALZHEIMER III
Como não existem tratamentos disponíveis atualmente para curar ou alterar o curso progressivo da demência, é essencial identificar os fatores de risco modificáveis para reduzir o aparecimento da doença, retardar seu aparecimento ou reduzir sua intensidade. Por fim, a OMS assegura que existem estudos demonstrando que deixar de fumar reduz significativamente o risco de desenvolver Alzheimer.

Comentários