Alimentação: O segredo da longevidade
2011-08-19

As vitaminas são vitais para a nossa saúde e longevidade. “Elas estão envolvidas em vários processos relacionados com a transferência e armazenamento de energia, protecção e reforço do nosso sistema imunitário, formação de ossos e tecidos e manutenção de funções celulares”, comenta o especialista em nutrição e longevidade Humberto Barbosa.
Por seu turno, a nutricionista Carla Ferreira refere: “Cada vitamina tem um papel vital e específico e cada uma tem uma tarefa a desempenhar na nossa saúde”.
“É importante manter os níveis vitamínicos adequados”, alerta esta nutricionista, que, para esse efeito, recomenda a realização de um check-up ortomolecular para identificar os níveis de vitaminas, minerais, oligoelementos e metais pesados no organismo, bem como o nível de radicais livres e o perfil alérgico alimentar.
Para além disso, um bom aporte vitamínico, de acordo com o especialista Humberto Barbosa, “pode impedir doenças durante a infância que condicionem o desenvolvimento físico, como o raquitismo, evitar possíveis malformações durante a gestação, prevenir eventuais infecções ao longo da vida e contrariar o envelhecimento precoce”.
Estas são algumas das recomendações dos especialistas que deve procurar seguir:
- Aumente o consumo de vitaminas, ingerindo alimentos frescos e não processados;
- Prefira legumes e frutos coloridos;
- Introduza na alimentação diária doses de frutos secos e peixes gordos.
Privilegiar alimentos ricos em fibras na sua alimentação poderá também trazer-lhe mais longevidade. Alguns estudos científicos mostraram que a fibra pode reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas.
Humberto Barbosa, especialista em nutrição e longevidade, explica que “as fibras limitam a absorção do colesterol ao nível intestinal, contribuindo desta forma para a diminuição do nível do colesterol sanguíneo. Podem também ajudar na diminuição do peso corporal (um factor de risco cardiovascular), uma vez que aumentam a sensação de saciedade”.
A nutricionista Carla Ferreira adianta ainda que “as fibras contribuem também para acelerar motilidade e o trânsito intestinal, diminuindo, desta forma, o tempo de exposição da parede do cólon a agentes potencialmente agressores, como agentes tóxicos e cancerígenos, além de reforçarem a actividade protectora das bactérias que formam a flora intestinal”.

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