Sistema imunológico e exercícios
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Os dias começam a esfriar e a nossa preocupação com as gripes e problemas respiratórios aumenta. Nosso clima aqui no sul é realmente complicado.
Comecei a ler um material que tenho sobre o sistema imunológico e exercícios e resolvi compartilhar com os amigos alguns aspectos interessantes sobre o assunto.
Já algum tempo tem-se investigado os efeitos do exercício físico sobre o sistema imunológico. Acredita-se que a intensidade, duração e a frequência dos exercícios influenciam o sistema imunológico.
Nieman propôs que a relação entre intensidade e duração do exercício e a ocorrência de infecções respiratórias, pode ser representada por uma curva em forma de “J”.
Este modelo sugere que os riscos diminuem à medida que o indivíduo abandona o estilo de vida sedentário passando a exercitar-se moderadamente.
Quando os exercícios tornam-se mais intensos os riscos relacionados à imunidade tendem a aumentar novamente.
Esta relação exercícios e sistema imunológico é facilmente observada no gráfico abaixo:
Como se pode observar, o exercício em intensidade adequada diminuiu o risco de infecções respiratórias.
Cada vez mais estudos vêm evidenciando a influencia positiva dos exercícios moderados sobre o sistema imunológico.
O efeito do exercício físico sobre o sistema imunológico está relacionado aos benefícios psicológicos. O exercício promove uma bradicardia, a qual esta relacionada ao sistema vagal, e consequentemente a uma diminuição do sistema nervoso Simpático. Os exercícios diminuem os níveis plasmáticos de hormônios ligados ao estado de estresse, como as catecolaminas e o cortisol.
É sabido também, que os exercícios promovem adaptações importantes nos sistemas respiratório, cardiovascular, endócrino, digestivo e músculo esquelético. Estas adaptações vão melhorando nossa capacidade funcional, e com isso, nos prepara para tolerar melhorar melhor o desgaste do dia-a-dia, diminuindo assim o estresse causado pelos agentes do meio em que vivemos.
Por outro lado, quando os exercícios passam a ser muito intensos e prolongados, ou com uma freqüência que não permite a recuperação adequada, como ocorre com os atletas, os estudos acabam sugerindo que pode haver uma situação de imunossupressão, aumentando deste modo, os riscos de complicações e doenças respiratórias.
Então pessoal! Para nos protegermos ainda mais não podemos nos esquecer de estar bem hidratados e nutridos e também de ter cuidado com as trocas bruscas de temperatura, como ao sair da academia, após termos nos exercitado em um ambiente climatizado, para o ambiente externo que tender a ficar mais frio com a chegada do inverno.
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